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Beleza e a Economia do cuidado

A indústria da beleza e a economia do cuidado

A indústria da beleza e a economia do cuidado. Estamos chegando no momento do adeus a “cultura da pressa” no mundo dos cosméticos e serviços de beleza. O mercado tem-se mostrado atento às mudanças de como a gente se cuida no pós-pandemia.

A importância de cuidar e ser cuidado foi reforçada através das dificuldades que a pandemia trouxe a sociedade.

Despertando nas pessoas e organizações a percepção de que a cultura do cuidado é fundamental para o nosso bem-estar. E também para o bem-estar da comunidade e da economia na sociedade.

Breve história da Beleza e o Autocuidado

Os produtos de beleza surgiram há mais de 30 mil anos, ainda na pré-história.

E vieram para ficar nesta ou em qualquer sociedade e ganha cada vez mais força nas nossas vidas e na nossa economia.

Os cosméticos surgiram na pré-história onde os homens pintavam os corpos e também usavam tatuagens para se embelezarem e se identificarem como tribos e/ou costumes.

Evidente que os produtos usados pelos homens pré-históricos eram muito diferentes destes atuais. Eram itens naturais da terra, orgânicos em sua composição mais pura, à base de cascas de árvores, seiva das folhas esmagadas e tal.

Pesquisadores encontraram em escavações arqueológicas na Mesopotâmia diversas informações sobre a higiene corporal.

Beleza e a Economia do cuidado. Natimus Beauty Blog. tatuagens para se embelezarem e se identificarem como tribos e/ou costumes.

Egípcios, pioneiros em manufaturar produtos de beleza

Os egípcios foram os primeiros a produzir e a usar produtos cosméticos de beleza. Através do óleo de castor, eles preparavam bálsamos protetores, henna, sabão para tomar banho, cremes e loções perfumadas misturados com argila ou cinzas de flores.

E não só os egípcios gostavam de extrair da natureza matéria-prima para os produtos de beleza, os gregos também têm destaque nesse quesito.

Famosas são as imagens de homens e mulheres com olhos e rosto pintados. A Grécia, nesse período, também foi importante. Foi lá que surgiram os primeiros produtos químico-farmacêuticos.

No passado os países orientais também se destacaram em produtos de beleza

O blog da Brasil Minas em seu artigo sobre “A beleza de um setor que ganha cada vez mais importância na economia” (AQUI) nos explica que:

“Os países do Oriente e os árabes também foram profícuos na produção e uso de cosméticos. Mas a produção em maior escala, ainda que artesanal, veio mesmo na Idade Moderna, século XV. Na Europa, Itália e França eram os grandes centros produtores, mas ainda eram caros e usados somente pela aristocracia. Também são famosas as máscaras brancas feitas de tinta e chumbo. E então, a partir desse período, os cosméticos começaram a ganhar em popularidade e já existiam para diversos usos, como perfumes, cremes, pomadas, azeites, águas aromáticas, sabonetes etc. Mas foi somente entre o final do século 19 e começo do século 20 que a produção deixou de ser artesanal e passou a ser industrial com grandes volumes e chega ao que conhecemos hoje.”

A Beleza e a questão econômica

O mercado de beleza é um setor que ganha cada vez mais importância na economia, e no pós-pandemia, exige-se uma maior qualidade dos produtos cosméticos.

E no âmbito econômico há também a melhoria durante a fabricação dos mesmos. A facilidade do manuseio das matérias-primas, trazendo benefícios terapêuticos, absorção de toxinas, regulamento do pH, maior cobertura em itens com absorção de UV, bem como a redução da oleosidade e outras vantagens.

Os cosméticos estão no dia a dia de todas as pessoas, sejam homens, mulheres, idosos, crianças e no gender. Não sabemos e não temos mais como viver sem eles.

Brasil, Beleza e a Economia do cuidado

O Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. E nesta toada, a busca por um consumo mais consciente são tendências que movimentam multinacionais e indie brands do setor.

O setor de beleza é muito forte em nosso país. Apesar dos números no mundo serem muito maiores, o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo no ranking de consumo, atrás de Estados Unidos, China e Japão. Como produtores, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos (Abihpec), em 2018 o setor teve faturamento de R$ 48,45 bilhões. Para 2019, a entidade prevê crescimento nominal das vendas de 4,1%, chegando a R$ 50,43 bilhões.

O Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás apenas de EUA, China e Japão
Leia mais em: https://forbes.com.br/principal/2020/07/brasil-e-o-quarto-maior-mercado-de-beleza-e-cuidados-pessoais-do-mundo/
O Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás apenas de EUA, China e Japão
Leia mais em: https://forbes.com.br/principal/2020/07/brasil-e-o-quarto-maior-mercado-de-beleza-e-cuidados-pessoais-do-mundo/

O Grupo Boticário aparece como maior vendedor de cosméticos do País.

Não podemos esquecer que recentemente a Natura comprou a Avon, criando uma nova holding brasileira, a Natura&Co, que já nasce como a quarta maior empresa do mundo no segmento de beleza.

O que muda na cultura da beleza e economia do cuidado?

As pessoas estão mais interessadas em produtos, serviços e ambientes que as ajudem a cuidar melhor de si mesmas, a praticarem o autocuidado.

Além de também cuidarem mais de seus objetos e a dar mais valor a um estilo de vida mais flexível.

Fato é que elas comecem a buscar por produtos que agreguem valor como o bem-estar, descanso e equilíbrio.

Como o consumo de beleza se transformou durante a pandemia. Fonte: Think with Google


Como o consumo de beleza se transformou durante a pandemia. Fonte: Think with Google

De onde vem essa tendência de beleza e a economia do cuidado

Essa tendência de beleza e a economia do cuidado vem da vivência da pandemia do coronavírus (COVID-19), uma doença infeciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2.

A consultoria WGSN Brasil, líder mundial de previsão de tendências, nos seguimentos de comportamento de consumo, beleza, interiores, moda e alimentos & bebidas, menciona em seu perfil do Instagram @wgsnbrasil que “até 2024 a economia do cuidado impactará diferentes segmentos e escolhas de consumo.”

De acordo com a WGSN Brasil:

“à medida que o tempo passa e ainda lidamos com os efeitos da pandemia, surge uma nova interpretação sobre a nossa interdependência de diferentes sistemas. O vírus, o isolamento social, problemas na cadeia logística e a escassez de mão de obra mostraram que estamos todos interconectados e que os nossos atos impactam a vida de todos. Os eventos dos últimos anos reforçaram a necessidade de se investir na infraestrutura do cuidado em todo o mundo. À medida que as pessoas procuram viver com mais intenção e passam a valorizar o bem-estar acima do trabalho, veremos um consumidor interessado em soluções que os atendam tanto na esfera funcional quanto emocional. Em um dos nossos principais estudos anuais, “Futuros propulsores 2024”, destacamos como a “economia do cuidado” irá influenciar diferentes indústrias.[…]”
O mercado da beleza se volta para a economia do cuidado com processos mais acolhedores, visando o bem-estar, a natureza e o humano em nós. Natimus Beauty Blog.
O mercado da beleza se volta para a economia do cuidado com processos mais acolhedores, visando o bem-estar, a natureza e o humano em nós.

E como eu acredito nisso!

Estes estudos demonstram para nós, como seres humanos, em relação a beleza, de como sentimos as mudanças durante a quarentena da COVID-19, como nossa percepção sensorial ficou mais aguçada e o aumento de nossa atenção ao autocuidado.

O mercado da beleza se volta para o desenvolvimento de processos mais acolhedores, calmos, visando o bem-estar, priorizando a natureza e o humano em nós.

É a economia do cuidado. Cuidar da gente.

O que você pensa sobre isso? Conte pra mim aqui nos comentários.

Um beijo,

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Sobre o Autor

Renata Fernandes
Renata Fernandes

Empresária, empreendedora digital, apaixonada por cosméticos, tecnologia e livros. Adora viajar e conhecer novas pessoas, atuante no marketing digital, preza pelo aprender sempre.

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